sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Influência das cores em cada signo.

- Branco: União de todas as cores. É a cor mais usada nesse dia. Representa a paz, pureza, otimismo, luz, equilíbrio, renovação e começo. Traz boas vibrações, vestir-se de branco, sugere transparência e serenidade. Bom para os signos de Câncer e Peixes.

- Amarelo: Simboliza o ouro, o sol, a riqueza, dinheiro, prosperidade, comunicação, amizades, alegria, inovação, sabedoria. Cor para os signos de Gêmeos, Leão e Virgem.

- Laranja:A cor da alegria, felicidade, prosperidade, criatividade, energia positiva e da expansão. Ajuda nas conquistas pessoais e profissionais, na busca pela inspiração e liberdade. Boa para os signos de Leão e Sagitário.

- Vermelho: Uma cor quente e forte. É a cor da paixão, seja por alguém ou pela vida; do desejo, vitalidade, amor, compaixão, sensualidade, coragem, autoconfiança, da decisão e do dinamismo. Cor para os signos de Áries e Escorpião.

- Rosa: A cor do romance, amor, harmonia, família, pureza, sentimentos, bondade, inocência. É ótima para os Librianos e para os Taurinos.

- Magenta: Simboliza a serenidade, ajuda o próximo, a entrega ao amor. Boa para Libra e Sagitário.

- Azul claro: É a cor da estabilidade, confiança, maturidade, tranquilidade, generosidade, lealdade, serenidade, paz de espírito e da vontade. Boa para Virgem e Touro.

- Azul índigo: Tem a energia do conhecimento, do poder, da liberdade, dos sonhos, da independência, visão ampliada, da vanguarda. Ideal para Aquário e Sagitário.

- Verde: Simboliza a natureza, saúde, verdade, justiça, fertilidade, recomeço, renovação e o conforto. Para os Taurinos, Capricornianos e Librianos.

- Dourado: Cor da prosperidade, abundância, riqueza, poder, da proteção, perfeição, da realeza e do conhecimento. Para os Leoninos e Sagitarianos.

- Prata: Tem como energia o feminino, os sentimentos, emoções, sensibilidade, a paz, versatilidade e limpeza interior. Para os signos de Peixes, Câncer e Aquário.
- Cinza: Cor neutra, que emite a vibração da estabilidade, generosidade, independência, autossuficiência, autocontrole e organização. É um escudo contra a influência externa. Boa para Capricornianos e Aquarianos.

- Marrom: Simboliza a estabilidade, seriedade, solidez, cautela, fertilidade, autovalorização, segurança, firmeza e confiança. Tem grande destaque nos acessórios. Boa para Capricornianos, Virginianos e Taurinos.

- Violeta: Cor da transmutação, espiritualidade, intuição, dignidade, equilíbrio e mistério. É boa para Peixes, Aquário e Sagitário.

- Preto: Simboliza o silêncio e, quando usado com brilhos, simboliza a nobreza.
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A Vida após a Morte na Wicca - Pedro Guardião.

O influente Alto Sacerdote Raymond Buckland escreveu que uma alma humana reencarna nas mesmas espécies durante muitas vidas para aprender lições e progredir espiritualmente, mas essa crença não é universal no mundo da Wicca, uma vez que outros acreditam que a reencarnação da alma acontece em espécies distintas. Contudo, um ditado popular entre os wiccanos é que "uma vez bruxo, sempre bruxo", indicando que os wiccanos são reencarnações de bruxas do passado.

Os wiccanos que crêem em reencarnação acreditam que as almas vivem entre o Outro Mundo e a Terra de Verão (Summerland), conhecida nas escritas de Gardner como o "êxtase da Deusa". Da mesma forma, estes wiccanos acham ser possível se comunicar com espíritos que residem no Outro Mundo através da mediunidade ou do tabuleiro ouija, principalmente durante o Sabbat de Samhain, embora alguns discordem com esta prática, como o Alto Sacerdote Alex Sanders, que dizia "estão mortos; deixem-os em paz." No entanto, a crença do contato foi muito influenciada pelo Espiritualismo, que estava popular na época do surgimento da Wicca, e na qual Gardner e outros wiccanos como Buckland e Sanders tiveram experiências diretas.
Summerland
É comum wiccanos se referirem ao mundo espiritual como "Summerland", ou ainda, Terra do Verão. Summerland é um termo geralmente empregado na Wicca como referência ao "Outro Mundo" para o qual as almas dos mortos se encaminham após o término da vida física.
A Terra do Verão pode ser vista como uma espécie de paraíso pagão não muito diferente dos conhecidos "Alegres Campos de Caça" de algumas tradições dos índios nativos norte-americanos. A Terra do Verão dos wiccanos existe no Plano Astral e é experimentada de modos diferentes por cada indivíduo, de acordo com a vibração espiritual que ele leve a esse plano de existência.
O período em que alguém permanece na Terra do Verão depende da habilidade do indivíduo de libertar e retomar o material que a alma carrega vida após vida, o que pode fazer com que essa alma renasça na dimensão física.
A existência na Terra do Verão dá a um indivíduo a oportunidade de estudar e compreender as lições da vida anterior e como estas se relacionam a outras vidas pelas quais a alma tenha passado. Na teologia wiccana, este é conhecido como período de descanso e recuperação. Uma vez encerrado esse período de tempo, o plano elemental começa a atrair o indivíduo para o renascimento em qualquer dimensão que se harmonize à sua natureza espiritual naquele momento. A alma a reencarnar é então submetida ao plano das forças e pode ser atraída pelo vértice de uma união sexual em curso na dimensão física. Segundo os Ensinamentos Misteriosos, a alma é atraída pelos aspectos da vida físicas que melhor a preparem para as lições necessárias para assegurar sua evolução e consequente liberação do Ciclo do Renascimento.
Réquiem
O Réquiem é a cerimônia Pagã que ocorre quando um Bruxo morre. Nesta cerimônia é pedido que os Portais do País do Verão sejam abertos para que a alma da pessoa possa passar, são três cerimônias distintas que marcam o Réquiem, uma ocorre no dia do enterro da pessoa, a outra uma lunação após a morte e a terceira, um ano e um dia após a data do falecimento.
O ser humano enterra seus mortos desde a pré-história, o que faz desta a cerimônia mais antiga de que se tem notícia.
Na Wicca o Réquiem de significado “repouso” (e que é também sinônimo para as músicas cantadas durante os velórios para homenagear os mortos) encaramos a morte como um processo natural e sagrado, pois através dela voltamos ao útero da Grande Deusa Mãe, enquanto nosso corpo repousa na escuridão da terra, nosso espírito viaja rumo a Ilha dos Bem Aventurados, onde rejuvenesce no caldeirão da Deusa enquanto aguarda para reencarnar.
No rito de despedida wiccano, os entes queridos homenageiam o falecido, lembrando de suas qualidades e feitos, além de fazerem preces aos Deuses pela sua paz. Também é realizado o pagamento simbólico de uma moeda ao barqueiro que conduzirá sua alma pelo submundo, o destino do corpo, varia de acordo com a sua tradição ou de acordo com a vontade do homenageado, podendo ser enterrado ou cremado.
Outra prática comum entre os wiccanos é a confecção anual de um altar doméstico para homenagear os mortos durante o Sabbath de Samhain, neste altar costuma-se dispor fotos dos parentes e amigos falecidos, coloca-se também flores, velas, incensos, oferendas de comidas, bebidas e doces que eles gostavam.
Diferentemente de algumas religiões, as cerimônias fúnebres wiccanas são alegres, cheias de risos e alegria, além de um banquete e brindes em memória daquele que voltou para os braços da Deusa. Para os wiccanos a morte não é algo triste, pois é o momento de desncanso, de encontro com a Deusa, de preparação para um novo renascer, para uma nova vida que virá, por isso não há tristeza em Réquiens.
Através dos Ritos de Passagem poderemos nos manter no curso da verdade de nossa essência e encontrar a resposta para a maior indagação da alma humana, de forma que nosso espírito brilhe nos mostrando o caminho correto, assim, poderemos nutrir o espírito da verdade em cada um de nós, para que ele floresça e dê bons frutos, desta forma, a Wicca forma os indivíduos e os prepara para a vida

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Significado e História do Halloween.

"Os celtas acreditavam que todos os pedidos feitos à meia noite do dia 31 de outubro tinham mais chances de serem realizados."

Data simboliza Ano Novo Celta e sugere momento de "renovação"


O Halloween é uma tradição praticada há mais de 3 mil anos, iniciada pelos povos Celtas, e celebrado na noite de 31 de outubro. No entanto, o nome original da data, usado por esses povos, era "Samhain". A palavra "Halloween" foi adaptada ao longo do tempo, por conta do Dia de todos os Santos, comemorado em 1º de novembro, que em inglês significa "All Hallows Eve", cuja abreviação se tornou Halloween.

A prática de se fantasiar nessa data se deu justamente pela crença que os celtas tinham neste dia especial. Esses povos afirmavam que na noite do dia 31 de outubro, o véu que cobre o mundo astral e a Terra deixava de existir exatamente à meia noite. Para se proteger de possíveis perigos, os celtas se cobriam com peles de bichos e máscaras de Deuses para não serem reconhecidos por espíritos ruins, já que neste momento eles teriam mais facilidade de fazer "travessuras" com os seres da Terra. Essa prática então começou a ser adotada e é perpetuada até hoje, por meio das fantasias usadas no dia de Halloween.

Samhain simboliza o Ano Novo dos povos Celtas
O Samhain, então, é uma das quatro datas mais importantes do ano para as antigas religiões pagãs, como celtas e druidas. Esses povos acreditavam que somos filhos da terra e que sofremos influência de todas as transformações ocorridas na natureza, como as mudanças das estações do ano, por exemplo. O Samhain era uma das datas mais importantes, pois representava o fim da colheita para os povos celtas, quando um ciclo termina para que outro novo se inicie. É o ano novo céltico.

Este dia, então, carrega uma forte energia. Os celtas acreditavam que todos os pedidos feitos à meia noite do dia 31 de outubro tinham mais chances de serem realizados.

A crença de que nesta ocasião não existe o véu entre o mundo astral e a Terra pode ser interpretada como a oportunidade para que você escolha e manifeste o que quer da sua vida.

Sendo assim, aproveite a energia especial dessa data para incentivar a fantasia das crianças e entre nesta brincadeira também. Você pode fazer um banquete de doces em casa. Melhor ainda se eles forem caseiros, pois os alimentos receberão sua energia e intenção no preparo. Outra prática possível é se inspirar nos povos celtas e se conectar com as energias das deusas mitológicas, mentalizando que elas tragam boas influências pra você e para sua família.

As Deusas e suas simbologias
Existem diversas Deusas de várias mitologias diferentes, mas no dia de Halloween ou Samhain vale se conectar com a energia das Deusas celtas. Conheça abaixo algumas:

Energia de amor e Prosperidade: conecte-se com a energia da guerreira Freya, deusa nórdica do amor, beleza, sedução e riqueza. Na noite do Samhaim, faça seus pedidos para esta poderosa figura mitológica.

Para acalmar a vida e sair do estresse: mentalize seus pedidos para Aine, Deusa celta e Rainha das Fadas. Ela também é a Deusa mais apropriada para atender os pedidos das crianças, já que carrega a inocência e a pureza das fadas.

Foco na realização de objetivos e sonhos: a Deusa mais indicada é Epona, Deusa celta dos cavalos. Ela ajudará você a ir ao encontro dos seus objetivos.

Para situações de família: nesse caso, quem pode lhe ajudar é a Deusa mãe Arianrhod. Ela tem como símbolo a coruja, que além de ser muito sábia, ainda consegue enxergar além do que os olhos podem ver. Essa Deusa tem o dom da visão e é ideal para harmonizar a vida em família. Mentalize seus pedidos para ela na noite de Samhaim.

Para finalizar, você poderá confeccionar um "Jack O Lantern", que é a abóbora iluminada por uma vela em seu interior, símbolo típico do Halloween, e colocar na frente da sua casa para pedir as boas vindas dessa data e desse novo ciclo que se inicia na vida de todos.
Curiosidade: "Gostosuras ou Travessuras?"

A prática de oferecer doces no Halloween, que costuma ser mais presente na América do Norte, na qual as crianças batem de porta em porta e dizem: "Gostosuras ou Travessuras?", também tem origem no Samhain. Nessa data, as mães e mulheres celtas preparavam um doce chamado "bolo das almas" e davam para as crianças, em troca de orações para algum ente querido já falecido, com o intuito de oferecer luz para quem se foi. Essa prática foi então adaptada pelos cristãos para o Dia de Finados (02/11), comemorado logo após o Samhain. No Dia dos Mortos, as pessoas costumam visitar os túmulos de entes queridos e, ao invés de oferecem bolos para crianças, levam flores para quem se foi.

Como é possível perceber, as práticas realizadas pelas culturas antigas foram adaptadas ao longo do tempo e não devem ser temidas. Não tenha medo do desconhecido e aproveite seu Halloween da melhor forma. Feliz Samhain à todos!

Roberta Struzani
Dia dos Mortos é comemorado em festa cheia de alegria no México

A comemoração tradicional toma conta do país e celebra a visita das almas à Terra com variedade de cores, sabores, caveiras e zero melancolia.

Além de um dia de lembranças e saudade, o dia de Finados pode ser também um dia de festa, pelo menos em outros países, onde o 02 de novembro é celebrado com música, fantasias, apresentações teatrais, caveiras bem simpáticas e muita alegria.
O Día de Muertos (Dia dos Mortos) mais conhecido, é o mexicano e por ali a comemoração começou antes da chegada dos colonizadores espanhóis. Por lá e em alguns países da América Central e em comunidades dos EUA (onde há grande concentração de população com origem mexicana ou centroamericana) a festa acontece nos dias 01 e 02 de novembro, coincidindo com as celebrações católicas dos dias de Todos os Santos (01) e Finados (02).
A festividade mexicana é declarada Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

Conheça um pouco dos símbolos dessa tradição, cuja origem remonta há mais de 3000 anos:

Caveira: vida, morte e sátira

As ‘caveiras mexicanas’ que tanto vemos por aí (hoje é moda estampando tudo que é objeto – quem nunca viu uma linda camiseta com elas?) têm origem na festividade.
Em algumas culturas pré-hispânicas as celebrações no dia dos mortos remontam há mais de 3000 anos. Eram festas dedicadas às crianças e aos parentes mortos, presididas pela deusa Mictecacíhuatl, conhecida como a ‘Dama de la Muerte’ (dama da morte), atualmente relacionada com a personagem ‘La Catrina’, do pintor, ilustrador e cartunista mexicano, José Guadalupe Posada (1852-1913).
As caveiras do artista são cheias de vida. Vestidas de gala, à cavalo, em bicicletas etc, além de belas ilustrações também carregavam em si mensagem sociais e políticas.
A ‘La Catrina’, por exemplo, é uma sátira dos indígenas que, enriquecidos durante o Porfiriato (período no qual o México esteve no controle do general Porfírio Díaz) renegavam suas origens e costumes copiando modas europeias.

Originalmente chamada de La Calavera Garbancera, La Catrina foi rebatizada assim pelo pintor mexicano Diego Rivera (1886 – 1957).

Além da ‘caveira mãe’, as festividades contam com outras caveirinhas, que estão em ilustrações, artesanatos cerâmicos e até em forma de doce (de açúcar puro, chocolate etc). Há também as Caveiras literárias, versos bem humorados nos quais a morte (personificada) interage (muitas vezes satirizando) com personagens da vida real.

Outros símbolos

Calaveras de dulce – A maioria das caveiras doces (geralmente as de açúcar) tem escrito o nome do morto. Os mais bem humorados também escrevem nome de vivos (para fazer piadinha com os amigos, por exemplo).

Flores – Assim como no Brasil, no México as famílias dedicam o 02 de novembro para limpar e enfeitar os túmulos dos parentes que se foram. As mais belas e variadas flores fazem parte da decoração e tanto lá como aqui, o Crisântemo tem destaque. Os mexicanos acreditam que essa flor, lá chamada de Cempasúchitl ou Flor de cuatrocientos pélalos (flor de quatrocentas pétalas), atrai e guia a alma dos mortos.

Pan de muertos – é um pão doce, adornado (com a própria massa) polvilhado de açúcar. Apesar de ser um simples pão, não é consumido durante todo o ano exatamente por estar associado à celebração do Día de Muertos.

Altares e oferendas – por lá, acredita-se que a alma das crianças volte no dia 01 de novembro e que a dos adultos volte no dia 02.
Na impossibilidade de se visitar o túmulo (porque ele já não mais existe, ou pela distância ou outro empecilho) as famílias montam em suas próprias casas, altares bem enfeitados, inclusive com foto(s) do(s) morto(s) e ali deixam oferendas como comida, o pan de muerto, bebidas, cigarros e brinquedos (para a alma das crianças).
Na decoração dos altares, cheia de simbolismo há desenhos do que seria o purgatório (os quais servem para pedir que o defunto saia de lá, caso por ali esteja); a Cruz de terra para que o defunto lembre de sua fé (católica) em alusão à frase “Lembra-te que do pó viestes e ao pó, hás de retornar”, bastante proferida nas missas de Quarta-feira de Cinzas (daí as cinzas); o papel picado, típico artesanato mexicano (parece rendado) e variados doces de abóbora (importante alimento do país, ao lado do milho, do feijão e do chile); além de imagens católicas.

Balões “guiam os espíritos”

Além de várias atividades para comemorar o dia dos mortos por todo o país, Paracho, no Estado de Michoacán sedia o Festival de Globos de Cantoya, em sua primeira edição internacional.
Na tradição mexicana, os balões iluminados soem ao céu para indicar aos espíritos a rota a se seguir para conseguirem chegar às suas antigas casas para o convívio de seus familiares, bem como mostrar-lhes o caminho de retorno, após a celebração.

Economia local


A celebração atrai os olhares de milhões de pessoas anualmente por conta da tradição milenar e da originalidade. O Día de muertos é uma das atrações mais esperadas durante todo o ano pelo turismo mexicano e se tornou motivo de viagem pelo país e à capital mexicana com diferentes objetivos, de estudos antropológicos e históricos a passeios culturais ou simples diversão.

                           As faces do Deus cornífero 
O Deus realmente é deixado de lado muitas vezes nos cultos pagãos, como se a energia da Deusa pedisse essa dedicação exclusiva. Isto é verdade em parte, porque não é possível cultuar o Deus adequadamente enquanto não mergulharmos na Deusa e nos despirmos do Deus do patriarcado.
Quando no curso de nosso caminho – e isso demora até anos – está na hora do Deus voltar, a própria Deusa nos mostra seu Filho, Consorte, Defensor, Ancião.

Falando rapidamente: o Deus Jovem é, antes de tudo, a Criança da promessa, a semente do sol no meio da escuridão. Depois, é o Garoto do Pólen, o fertilizador em sua face mais juvenil, e traz a energia da alegria de viver, o poder de se maravilhar ante as descobertas da vida, é o experimentador, a face mais sorridente do sol matinal.
Dai surge o Deus Azul do Amor, o rapaz que cresceu e chegou na adolescência e desabrocha em beleza e masculinidade, é o Jovem Deus da Primavera, percorre as Florestas e acorda a natureza.
Ele é o Apaixonado, aquele que primeiro busca a Deusa como a Donzela e propicia o encontro… Ele é o Deus da sedução ainda inocente, que não conhece os mistérios da Senhora ainda… ele é toda possibilidade.

Depois ele é o Galhudo e o Green Man… O Deus é o macho na sua plenitude, O Senhor dos Chifres que desbancou o gamo-rei anterior, ele é força e poder, músculos e vitalidade, ele cheira a sexo e promessas. Ele é o Grande Amante, atraído irresistivelmente pela Senhora ele é o Provedor, o Sustentador, o Senhor Defensor.

Ele é o Senhor das Coisas Selvagens, o Deus da Dança da Vida, O Falo Ereto, O Fertilizador.
Como Green Man ele também é o Senhor da Terra e sua abundância, o parceiro da Senhora dos Grãos. O Senhor dos Brotos, aquele que cuida dos frutos e os distribui pela terra.
Mas o Deus é também O Trapaceiro, o Senhor da Embriaguez, o Desafiador e o Ancião da Justiça. Ele nos faz seguir um caminho e nos perdemos pra conhecer o pânico de Pan… ele nos deixa loucos como Dioniso ou perdidos nos devaneios de Netuno… ele é o Desafiador, seja nos duelos, seja na guerra, na luta pela sobrevivência… ele é caprichoso e insidioso, ele nos engana, nos deixa desesperados e sorri – porque esse é seu papel; estimular o novo, mostrar que nosso desespero é inútil e só nos escraviza.

Como a Deusa, Ele está na fome e no fim da fome, na vida e na doença terminal, na luz e na sombra, no que é bom para você e no que é mau… A Deusa nunca está só, ela tem sua contraparte masculina e, no entanto, Ele só existe por amor a Ela… alias, todos nós somos fruto dessa dança de amor.
O Deus é o Ancião sábio, o distribuidor da Justiça, seja a que se impõe com sabedoria ou raios… Ele conhece os segredos dos oráculos, mas sabe que são Dela… ele é o repositório do conhecimento, mas a sabedoria é Dela… ele lê os sinais da natureza, mas sabe que quem os escreve é Ela. E o velho sábio vai murchando e se transforma no Senhor da Morte… ele que é o Senhor de Dois Mundos, pois no ventre dela, de volta, ele vive sua morte e a própria ressurreição. Mistério e segredo, morte e retorno, Ele é o que atravessa os portais dos quais Ela é a Senhora.

Ele, o Caçador, que também faz o papel de Ceifador… Ele que ronda o leito dos moribundos e dança a dança da morte. O Senhor dos esqueletos.
Ele que na dança da morte retoma o brilho do sol e sua face negra se ilumina, em uma explosão impossível de conter, e Lugh nasce outra vez…
Ele que é pai, filho, bebê iluminado, amante selvagem, sábio educador… ele, o Deus que se revela apenas pela Deusa.

Ritual de Samhain para Bruxos Solitários

Gorgeous witch in the forest with her trusted black cat and bats to do her bidding.    Source: Kittrose on Deviant Art:
Você irá precisar de:

  • 1 vela preta
  • Incenso de noz moscada ou maçã
  • Todas as pedras negras, especialmente obsidiana e ônix
  • Caldeirão ou outro recipiente que possa substituí-lo
  • Maçã, pêra, uva, pães redondos, bolo de milho, vinho e sidra, (caso seja menor de 18 use limonada ou água de coco)
  • 1 folha de papel sem pauta e uma caneta ou lápis

Para dar início ao ritual:

Trace o círculo de proteção:
Dê 3 voltas no sentido horário e fale:

“eu crio este círculo sagrado aqui nenhum mal permanecerá que assim seja e que assim se faça”

Convide a Deusa e o Deus

Eu (seu nome) peço que nesta noite de Samhain que a Grande Mãe e o Grande Pai venham me abençoar e me proteger. Que assim seja e assim se faça.

Convidando os guardiões.

No leste fale:
Guardiões do ar, que os Silfos e seus  ventos ancestrais levem todo o mal que assim seja

No sul fale:
Guardiões do fogo que seus sagrados Dragões sejam meu escudo, que assim seja.

No oeste fale:
Guardiões da água, que as Ondinas tragam a magia dos eternos mares, que assim seja.

No norte fale:
Guardiões da terra que os Gnomos me dêem sua força, que assim seja


Erga o altar e coloque o alimento e a bebida.

Acenda uma vela dentro do caldeirão, caso não tenha, em um recipiente seguro no centro do círculo.


Acenda o incenso segure e fale:

“ Esta é a noite de Samhain
O Véu está fino, estamos entre mundos
Este é o tempo que não é nenhum tempo
Esta é a noite de Samhain, quando me lembro de todos os que partiram
Esta é a noite de Samhain, que traz o inverno, a véspera de um novo tempo
O momento de banir a negatividade de nossa vida
Assim posso conhecer as bênçãos do novo ano.
Esta é a noite de Samhain, a noite que não é uma noite
O tempo entre o tempo
Quando me reúno para viajar a um lugar que não é um lugar
Que o Guardião dos Portais viaje comigo através do fogo aceso em minha mente
Que o Guardião dos Portais viaje comigo através do fogo aceso no caldeirão da regeneração, que é o ventre da Deusa
Que o Guardião dos Portais viaje comigo através dos fogos de Samhain, o fogo da lembrança, o fogo do amor em honra e lembrança de meus antepassados
Que assim seja e que assim se faça.”

Pegue a folha de papel escreva o que deseja banir de sua vida. Ex: raiva, tristeza, desequilíbrio emocional, desarmonia na família tudo que não queira mais na sua vida. OBS: TENHA MUITO CUIDADO COM  QUE PEDIR PENSE 3 VEZES.( o que você pedir irá se realizar no momento certo).

Queime  o papel com seus pedidos na chama da vela e visualize o que você pediu para banir indo embora com a fumaça.

Banquete
Coma e beba separe algumas frutas, bolo um pouco de bebida para depois do ritual oferecer aos ancestrais coloque em um jardim em uma árvore.

Encerre o ritual

Despedindo-se da Deusa e do Deus

Eu agradeço por me abençoar e me proteger nesta noite de Samhain que este novo ano a roda gire mais uma vez com muito amor, paz e prosperidade. Agradeço por suas presenças neste círculo sagrado.

Despedindo-se das torres

No leste fale:
Guardiões do ar, agradeço aos Silfos por  seus  ventos de bondade, que assim seja

No sul fale:
Guardiões do fogo que seus sagrados Dragões sempre me proteja, que assim seja.

No oeste fale:
Guardiões da água, obrigado as Ondinas por sua magia antiga, que assim seja.

No norte fale:
Guardiões da terra que os Gnomos que  sua força seja eterna como as antigas florestas, que assim seja

Feche o círculo:

Dê 3 voltas no sentido anti-horário e fale :

“este círculo é desfeito mas nunca quebrado, que assim seja e que assim se faça”


Fontes: A.B.C  da Bruxaria, Claudiney Prieto - Despertar das Bruxas, Júlia Maya - Arquivos  do Coven Lua de Prata